segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Texto avaliato

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 

FACULDADE DE ARTES VISUAIS /EAD 

Professora formadora: Rogéria Eller 

Professora Orientadora: Ângela Maria da Silveira Lima 

Aluna: Fernanda de Paula Fernandes Silva

Polo Uruana 

Novembro 2010 

AVALIAÇÃO PROCESSUAL 


Ao término dessa etapa percebo o quão valoroso foi viver cada um dos momentos que as diferentes ações desse projeto me proporcionaram. A princípio era como se eu estivesse em um deserto desprovida de equipamentos que servissem de direção, o não saber o que estava porvir era angustiante e de certa forma despertava “medo”.
Adentrar nesse espaço (percurso) tão conhecido e desconhecido ao mesmo tempo objetivando encontrar o que aqui estava e não era visto resultou em um novo olhar e sentir sobre o que não era novo. E foi em meio a essa sensação de busca, descoberta e redescoberta que ao caminhar escolhi a minha Como o objetivo passou a ser o de desvendar o que não era percebido, vi em um local público e de acesso a todas as classes e faixas etárias o lugar ideal para mostrar que mesmo em uma pequena cidade existe uma grande diversidade de culturas.
Aqui nesse ambiente, um supermercado de médio porte, localizado no centro da cidade, o qual consta com produtos necessários ao consumo diário da população local, açougue, frutaria, frios, produtos alimentícios, higiene, etc. e que acolhe quatro (04) funcionários diariamente, seus proprietários e uma gama de consumidores, executei o projeto que desenvolvi para apresentação a Faculdade de Artes Visuais FAV-UFG, como trabalho final de Estágio Supervisionado do módulo VII.
O projeto foi desenvolvido visando à apresentação das diversas culturas que adentra diariamente nesse local. Pensando nisso comecei colocar no papel as ideias que vinham, como esse foi o meu primeiro projeto e a inexperiência é evidente alguns ajustes foram sugeridos pela orientadora da disciplina de Estágio Supervisionado. Feito os ajustes necessários o meu projeto ficou pronto, sem muitos afloramentos, porém compreensível.
Dando seguimento comecei a planejar a execução das propostas. O tempo de preparação do material foi precioso, pois com ele tive a oportunidade de mergulhar antecipadamente naquilo que imaginava que seria todo o desenvolver do processo. As pesquisas, a montagem dos slides e todo o envolvimento no preparo da oficina antes do entrar em cena concretamente serviram para formular novas reflexões e adentrar nesse espaço com mais segurança.
Houve certo constrangimento nos primeiros momentos, mas depois as coisas foram caminhando de forma natural e agradável. A oficina de fotografia superou todas as minhas expectativas mesmo não sendo possível faze-la com todos os funcionários de uma só vez percebi nas reações de cada um deles satisfação e curiosidade em relação às diversas formas de se fazer uma fotografia. Durante a oficina tivemos a oportunidade de fazer algumas fotografias em panning e eles ficaram realmente encantados com o resultado, alguns fregueses que presenciavam algumas fases da oficina se mostraram interessados em conhecer um pouco sobre fotografia e ficaram observando. A segunda etapa foi fazer as fotografias das pessoas que frequentam o local, esse momento foi tenso, algumas pessoas não queriam, outras não entendiam bem os motivos das mesmas e outras, porém se sentiram privilegiadas em poder ajudar na elaboração da proposta de uma intervenção pedagógica. Foi um momento de crescimento para mim, aqui aprendi que nem tudo sai como planejamos e que imprevistos acontecem e neste momento temos que estar preparados para enfrentar situações diversas.
Com as fotografias prontas apresentei a eles o artista Carlos Senna Passos e alguns de seus trabalhos através de uns slides que preparei, essa apresentação foi de extrema importância para a etapa seguinte, pois a principio o objetivo era que os próprios funcionários fizessem as intervenções, mas foi inviável. Então surgiu um segundo plano, como eles não tinham nenhuma experiência em computadores e não se viram inspirados em fazer as intervenções nas fotografias impressas sugeriram dar as ideias que tiveram ao verem os trabalhos de Carlos Senna e eu mesma fazer as intervenções digitais a partir daí eu mesma fiz as intervenções tendo eles como orientadores.
Ao final dessa etapa percebi o quanto me envolvi material e emocionalmente, durante a sessão de fotografias eu queria fotografar uma adolescente especial com Síndrome de Down que passou por lá, como o principal objetivo é expor a diversidade cultural presente no local, essa fotografia enriqueceria a exposição, mas ela não quis de jeito nenhum ser fotografada. Percebi que de certa forma ela se sentia insegura, então a comparei comigo naquele momento (um peixe fora do aquário). Fugir da ambiência dita como normal e estar em um local exposta a vários olhares traz certa insegurança.
Por tudo isso que vivi e compartilhei, avalio como construtiva, enriquecedora e produtiva minha participação em cada uma dessas etapas que vivenciei.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Projeto de intervenção pedagógica


Universidade Federal de Goiás




Faculdade de Arte Visuais / EAD




Disciplina Estágio supervisionado III




Aluna : Fernanda de Paula Fernandes Silva




Professores/ orientadores




Ângela Maria da Silveira Lima




Vinicius Leonardo Oliveira Silva









Pólo - Uruana


ATELIÊS INTEGRADOS, ESTÁGIO SUPERVISIONADOIII E QUESTÕES MULTICULTURAIS


PROJETO DE INTERVENÇÃO ARTÍSTICO-PEDAGÓGICA





























Uruana
Outubro 2010














































A arte faz tanger as cordas mais vibráteis do  sentimento humano, deixemos nossas almas se emocionarem com a arte, com a cultura e assim poderemos sonhar com um mundo melhor e mais humano.

Leopoldo Veiga Jardim


1. Introdução:
A proposta será desenvolvida no Supermercado da Família, situado no centro da cidade de Uruíta é o maior mercado que a cidade possui.

2. Objetivos:
Apresentar as relações coexistentes entre as pessoas que freqüentam o local.

2.1. Objetivos específicos:
Perceber as diferentes histórias de vida que ali passam diariamente.
Promover interações entre: eu, funcionários e freqüentadores.
Fazer intervenções em fotos produzidas no local as quais envolvem produtos industriais, funcionário e frequentadores.

3. Justificativa:
Tendo como base a apropriação poética de objetos e imagens produzidas industrialmente pelo Prof. Ms. em Arte Publicitária e Produção Simbólica Carlos Sena Passos e o texto do Prof. Dr. Imanol Aguirre Arriaga, levar ao conhecimento dos funcionários e consumidores de modo geral que ali acontece um encontro cultural desvelando o que até então não era percebido.



Cronograma:

  • (1º Passo- 08/11/2010) Fazer uma oficina de fotografias com as informações básicas sobre as mesmas; Tempo estimado 2hs
  • (2º Passo – 10/11/2010) Fotografar; 2hs
  • (3º Passo – 12/11/2010) Entrevistar; 1 h
  • (4º Passo ) Imprimir as fotografias em papel sulfite;
  • (5º Passo – 17/10/2010) Fazer intervenções nas fotografias produzidas (funcionários); 5 hs
  • (6º Passo – 22/11/2010) Montar um painel expondo os trabalhos prontos. (eu e funcionários)

Metodologia:
  • Explanação oral com auxilio do material de ateliê de fotografias;
  • Máquinas fotográficas;
  • Entrevistas;
  • Apresentação do artista Carlos Sena e de trabalhos feito por ele usando arquivo armazenado no Not Book.
  • Obras a serem apresentadas: Imãs de geladeira, ciclopes urbano, intervenções digitais em fotografias.
Os conteúdos serão ministrados com o auxilio do material da FAV: apostila, not book, esclarecimentos orais.

Avaliação:
A avaliação será processual, onde observarei o envolvimento e desenvolvimento das propostas.

Referencias Bibliográficas:
Modulo 7 – Licenciatura em artes visuais, Questões Multiculturais, Estagio Supervisionado III – Unidade 3.
Jurema Sampaio, Mestre em Artes Visuais, especialista em Ensino e Produção de Arte, licenciada em Arte-Educação, Desenho e Artes Plásticas (PUC Campinas). Atualmente cursa Doutorado. Professora Universitária .
http://carlossenapassos.blogspot.com/

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sequência das atividades


Link do vídeo
Texto:
Minha pequena cidade
Sara Gabriely
Olhe só aquilo
Pequena cidade
Onde a alegria
Não tem idade.
A tristeza acaba aqui
A beleza é tão grande
Que me faz feliz.
Aqui o amanhecer
É o mais belo
Com vários pássaros a cantar.
Esta cidade é pacata
E acata
As ordens da lei.
Na minha cidade
Não há capitão
E nem batalhão
Porque nela não há ladrão.
Sua natureza
De plantas em volta
Formam uma fortaleza
Seu céu
É um pão de mel
Muito doce.
O nem dela é Uruíta
E aqui não importa
Com a idade
Na escola há educação
E nessa hora tem dedicação.
Uruíta para mim
É a melhor cidade do mundo
Porque aqui somos felizes.
Carta
Escrevo a ti com o intuito de te falar como me vejo na cidade. A principio posso te dizer que me vejo como “cidadã”, pois contribuo para o seu desenvolvimento, pago os meus impostos e procuro fazer a parte que me cabe, porém não faço a diferença, pois deixo de desenvolver alguns papeis sociais e voluntários que estão ao meu alcance e que por motivos irrelevantes deixo de executar.
Os meus atos revela a cidade em mim, sempre procuramos viver de acordo com o meio que nos cerca e inevitavelmente seguimos padrões por conveniência que nem sempre são os nossos ou os que queremos para nos, no entanto essa relação quase sempre se faz necessária.
Imagem fotográfica
 A minha imagem foi feita fazendo referência a autora Jenny Holzer, artista conceitual.

A importância da ferramenta blog.
As tecnologias digitais estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, os recursos são inúmeros e atrativos a todas as gerações e com isso nós, professores não podemos ficar apáticos.
Com tudo podemos usar a nosso favor ferramentas que atraem os alunos. O blog é uma boa opção.
Os blogs permitem atualizações rápidas e de acesso a todo o público internalta, no qual se encontram os mais variados assuntos os quais interessam a tal público por suas especificidades.
Nesse caso especifico, temos a oportunidade de maior interação entre colegas e professores, durante o percurso da disciplina. No entanto nos deparamos com algumas limitações, tais como: falta de conhecimento e tempo disponível. Espero que no decorrer da disciplina, essas e outras limitações sejam todas superadas.
Uma das grandes vantagens dos blogs é a liberdade que seu criador tem para alimentá-lo e difundir suas idéias.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Resumo da Unidade I - Estágio Supervisionado 3

Resumo da Unidade I – Estágio Supervisionado III

A cidade e suas possibilidades educativas

O estágio I nos proporcionou a oportunidade de re-avaliar nossa pratica educativa e re-construí-la fugindo dos padrões teóricos e conceituais já estabelecidos. O mapeamento e a cartografia foi uma oportunidade de aprimoramos nossa percepção do espaço educativo. Toda essa fase serviu de amadurecimento, pois através das investigações, preparações, contato direto com o público alvo percebemos que a realidade é bem outra daquela que ora imaginamos.
A proposta do Estagio Supervisionado 3 é a ampliação da experiência para além dos muros da escola a qual tem a cidade como tema central na elaboração de projetos e ações educativas com fim de que a mesma seja analisada com maior profundidade, podendo existir articulações mais amplas e em rede, entre âmbitos locais e globais.
Todo o percurso das disciplinas de Estágio nos possibilitou a construção de conhecimento, seja pela as instigações propostas, reflexões ou pelas próprias percepções.

1.1A cidade educativa : seus lugares , seus habitantes , seus ofícios , sua cultura

A proposta é o desenvolvimento da capacidade de ver a cidade com um novo olhar, intenso, afetivo, investigativo e que busca nos detalhes não visto ou percebidos construções essenciais para a formação que hoje ela apresenta e com isso superarmos o entender de sua organização.
A cidade seja ela grande ou pequena é palco que abrange grande diversidade cultural, onde a individualidade ainda persiste. O diferencial em uma cidade educadora está justamente no envolvimento do homem com seu espaço, a interação e compreensão de que ela gera cultura favorece consideravelmente a educação para uma vida com melhores qualidades.

1.2 Imagens : (des )construções - Proposta para um passeio etnográfico

O passeio tem como objetivo a percepção de todas as sensações que a cidade provoca em você, fazendo com que o invisível seja visto e sentido,suscitando questões históricas, políticas, educacionais e de possíveis mudanças.

1.2.1Orientações e ferramentas para levar nesse passeio

É necessário estar bem preparado para a jornada, e para isso deve-se estar munido com equipamentos fundamentais, tais como: máquina fotográfica ou filmadora, bloquinhos de anotações, ter cuidados especiais com o corpo e acima de tudo estar com a imaginação aguçada para indagar até mesmo aquilo que você acha que conhece bem. Renovar o olhar e ver a cidade com um olhar mais crítico, reflexivo, indagativo e sensível percebendo que ela é formadora, educadora e que deriva de um processo cultural em transformação onde as pessoas se organizaram e formaram no grupo que hoje é conhecido por você.